“No dia da Rainha Santa Isabel (04 Julho) vai à colmeia tirar o mel”
A extracção do mel das colmeias inicia-se nesta altura. É uma das tarefas mais trabalhosas da apicultura. Quase todos os apicultores da nossa zona se queixam da elevada quebra de produção, devido às condições climatéricas, aos incêndios do ano anterior nas matas, o que impossibilitou as abelhas de recolher o pólen.
Na cresta deixa-se sempre um pouco de mel para ajudar a sobrevivência das colmeias. Os quadros são desselados com uma faca própria, sendo seguidamente centrifugados no extractor. O mel é deixado em repouso e depois armazenado. Por fim torna-se a colocar as alças nas colmeias para as abelhas aproveitarem os restos de mel que ficaram agarrados aos favos.
Esta foi a tarefa de hoje. Este mel vindo da “Ferrugem” e do “Seixal” , pode apresentar-se com características diferentes, devido a ter sido obtido da mistura de néctares de varias espécies como: o eucalipto, a esteva, a urze, e por algum rosmaninho, a sua cor é castanha escura, com sabor agradável.
Dia de Cresta, é dia de correria e também de algumas ferradelas e ferrões, de mãos e roupa peganhenta, mas no fim do trabalho prova-se o delicioso mel com filhoses quentes ou em refresco com vinho.
* texto e fotos enviados por Cristina Duarte
A extracção do mel das colmeias inicia-se nesta altura. É uma das tarefas mais trabalhosas da apicultura. Quase todos os apicultores da nossa zona se queixam da elevada quebra de produção, devido às condições climatéricas, aos incêndios do ano anterior nas matas, o que impossibilitou as abelhas de recolher o pólen.
Na cresta deixa-se sempre um pouco de mel para ajudar a sobrevivência das colmeias. Os quadros são desselados com uma faca própria, sendo seguidamente centrifugados no extractor. O mel é deixado em repouso e depois armazenado. Por fim torna-se a colocar as alças nas colmeias para as abelhas aproveitarem os restos de mel que ficaram agarrados aos favos.
Esta foi a tarefa de hoje. Este mel vindo da “Ferrugem” e do “Seixal” , pode apresentar-se com características diferentes, devido a ter sido obtido da mistura de néctares de varias espécies como: o eucalipto, a esteva, a urze, e por algum rosmaninho, a sua cor é castanha escura, com sabor agradável.
Dia de Cresta, é dia de correria e também de algumas ferradelas e ferrões, de mãos e roupa peganhenta, mas no fim do trabalho prova-se o delicioso mel com filhoses quentes ou em refresco com vinho.
* texto e fotos enviados por Cristina Duarte
5 comentários:
Bom trabalho!
Este é mais um trabalho da lavoura que tem tendência a se perder, como tantos outros.
Parabéns ao Álvaro e a todos os outros que teimam em trabalhar para manter viva esta e outras tradições.
Abraço a todos!
Alexandre Madeira
no meu tempo comia-se mel às colheres, agora tira-se o máximo de mel que poderes!
Bom trabalho!!!Fatos novos... Para quando os bolos com mel???
Gosto da reportagem...
...o texto e as fotos tao mt bem!:)
Parabens!ao ver sente-se o gosto e o sabor do produto final...é mt bom..e faz bem a saude!
felicitaçoes aos intervenientes!
beijos e abraços,* :)
E quando não havia colmeias, era os cortiços... A arte de os fazer, a arte de apanhar um enxame, de tratar das abelhas, depois então ir colher os favos, deixar o mel escorrer.... e chupar um pouco de favo de cera?? muito bom... Não é trabalho fácil!
Um abraço a quem ainda se dedica a estas artes!
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