O ataque, com meios aéreos e mais de 200 homens, evitou que o incêndio florestal progredisse
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O comandante operacional distrital, Ferreira Martins, e o governador civil, Henrique Fernandes, consideraram ontem, ao final da tarde, que a primeira intervenção musculada foi crucial para impedir que um fogo florestal, surgido junto à praia fluvial do Vimieiro, se tornasse num grande incêndio.
O comandante operacional distrital, Ferreira Martins, e o governador civil, Henrique Fernandes, consideraram ontem, ao final da tarde, que a primeira intervenção musculada foi crucial para impedir que um fogo florestal, surgido junto à praia fluvial do Vimieiro, se tornasse num grande incêndio.
As chamas apareceram às 15h49, num eucaliptal junto ao rio Alva, e foram combatidas, numa primeira fase, por cerca de uma centena de bombeiros, um aerotanque ligeiro e dois helicópteros.
Com o progresso do fogo ao longo do rio e em direcção à povoação de Hombres, na freguesia de S. Pedro de Alva, chegaram a estar no terreno 225 homens e 66 viaturas, incluindo cinco equipas da AFOCELCA, três equipas de sapadores florestais e cinco do GIPS da GNR.
Os meios aéreos, considerados fundamentais no sucesso do combate, também foram mobilizados em força, tendo, na fase mais crítica, estado em combate dois Canadair, um Kamov em permanência – o primeiro foi rendido por outro – e um helicóptero da AFOCELCA.
Perante a forma como o combate foi encarado e tendo em conta a proximidade de pontos de água – os helicópteros abasteceram no açude da praia fluvial e os Canadair na barragem da Aguieira – o fogo foi dado como circunscrito pelas 19h33, hora a que começaram a desmobilizar os meios aéreos.
Por volta das 20h00, apenas um Kamov apagava alguns focos ainda persistentes, enquanto os bombeiros mantinham a circunscrição e as equipas dos GIPS eram mandados de regresso ao quartel.
Num “briefing” à comunicação social, Ferreira Martins explicava que a orografia acidentada não facilitou o combate, mas elogiou a táctica de avançar com o maior número de meios o mais rapidamente possível, considerando que, só assim, tinha sido possível apagar projecções que chegaram a ser de 1.500 metros. Já Henrique Fernandes manifestou verdadeiro apreço pela eficácia dos meios aéreos, a forma mais eficaz de debelar um incêndio numa zona tão acidentada, revelando que, até o fogo estar circunscrito, tinham sido consumidos cerca de 105 hectares, metade do que ardeu no recente fogo de Ançã, o que considerou positivo.
in http://www.diariocoimbra.pt/19048.htm
2 comentários:
Alguém sabe porque razão o Notícias de Penacova fechou?
Depois do Nova Esperança, mais um morto na blogosfera de Penacova.
Triste terra esta!
Cumps.
nop!
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