Pela manutenção dos correios - uma notícia que afecta também S. Paio!

PENACOVA

Pela manutenção dos correios

O eventual fecho do balcão da Estação dos Correios em S. Pedro de Alva preocupa os autarcas do concelho. Junta não tem condições para acolher CTT e balcão mais próximo fica a 20 quilómetros.Em causa está o eventual fecho do balcão da Estação dos Correios em S. Pedro de Alva, no concelho de Penacova, e para evitar o fecho, a Assembleia Municipal (AM) de Penacova aprovou, na última reunião, uma moção contra o encerramento. O documento em causa, enviado a diversas entidades, nomeadamente, ao Presidente da República, primeiro-ministro, presidente do Conselho de Administração dos CTT e ANACOM refere que os deputados municipais de Penacova estão “solidários com a população do alto do concelho, na luta em defesa da manutenção do serviço público de correios”. Na referida moção dizem “recusar aceitar o encerramento do balcão, por se tratar de uma tentativa de desmantelamento de um serviço público de qualidade essencial ao bem-estar e ao desenvolvimento local”.

Luís Adelino, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro de Alva, contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS refere que “houve uma reunião prévia com os responsáveis dos CTT que prestaram as informações” sobre o eventual encerramento. Ora, Luís Adelino argumentou em sentido contrário e na última AM, “como mais um esforço pelo não encerramento” foi elaborado o referido requerimento “para enviar a instâncias superiores”. Salientando que o balcão em causa já tem “várias dezenas de anos”, e está instalado numa habitação de uma família que cedeu o edifício, o autarca de S. Pedro de Alva destaca ainda que o actual balcão, considerado imprescindível, funciona nos dias úteis das 09H00 às 17H00. Ora, toda a correspondência passa por ali e, caso feche, “há serviços que se perdem”. Isto porque caso se verifique uma transferência para as instalações da Junta de Freguesia de S. Pedro de Alva a venda de produtos financeiros “acaba”, afirma. A população fixa da freguesia é idosa e os levantamentos dos vales de reforma “são ali feitos”. Se acabar o balcão, terão de se deslocar ao mais próximo que fica “a cerca de 20 quilómetros de distância”, salienta Luís Adelino.

FONTE: DIÁRIO DAS BEIRAS