sexta-feira, 4 de maio de 2012

Recordar é viver…


… ou nem sei se será assim uma recordação que está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia!

Meus amigos,

Hoje venho falar do Petromax! Esse candeeiro de incandescência que muita vez iluminou os nossos serões no Val-das-Casas! Não esquecer que a luz eléctrica só foi instalada no nosso Casal em 1983 (se não estou enganado!).

Lá por casa há um Petromax que ficou dos tempos dos meus avós! Este candeeiro é um sistema que consta de um depósito, onde está uma bomba de pressão, saindo um tubo que tem na extremidade um vaporizador onde se fixa a chamada camisa (que fica assim com uma forma de lâmpada). Toda esta estrutura aérea é protegida por um cilindro de vidro e o topo tem a chamada chaminé por onde saem os gases… aaaaaaah, pois! Isto funciona a petróleo!

Como é que isto tudo se coloca a funcionar? Simples.. por vezes! Então, na base do tubo que existe que vai do depósito para a camisa, existe uma pequena ”banheira” que se enche de álcool. Acende-se esse álcool e o que vai acontecer é que o tubo vai ser aquecido para que quando se bombear o petróleo, ajudar a sua vaporização, que entra na parte superior do Petromax por um orifício muito pequeno que tem uma agulha que controla o fluxo dessa vaporização. Se a camisa for nova, também tem de ser queimada nesta fase. Complicado…? Um pouco sem se estar a ver o que estou a dizer…

Depois do tubo aquecido, começasse a bombear o petróleo e com ajuda do botão que controla a agulha, a camisa começa a ficar incandescente! Consoante a intensidade de luz que se queira, “dá-se” mais pressão ou menos…

Lá em casa foi preciso primeiro ir limpar o petromax, comprar camisas novas e então fez-se um ensaio. O Petromax ainda veio a Lisboa para uma verificação por parte do Representante deste tipo de candeeiro situado na Baixa da Cidade.

Tenho muitas e boas recordações de noites em que os meus avós acendiam o Petromax, fosse em jantares de família quer em noites de descamisada!

Hoje em dia, as vendas deste tipo de equipamento dispararam nos grandes centros urbanos. Ainda há pouco tempo saiu uma reportagem num jornal sobre esse facto. A electricidade está cara e as pessoas procuram alternativas…

Volto para a semana!
Um abraço,
JC

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa telha!