Meus caros amigos,
Depois de ter dado uns dias para que o Mário pudesse saborear o peso da fama, hoje trago para o blog um tema que já vem um pouco tardio mas cá vai ele…
A época das vindimas passou e depois desta, é tempo de se fazer a aguardente. Já são poucos aqueles que possuem um alambique em casa e mesmo assim, muitos preferem ir ao lagar fazer a destilação. É muito mais rápido…
Fazê-la em casa, é preciso carregar o alambique, montá-lo, e depois ter uma paciência e tempo para se ficar ali algumas horas a controlar o lume, para que a condensação não se dê nem muito depressa, nem muito devagar… Cada “alambicada” leva umas 5 horinhas! Isto, estou a fazer contas com um alambique do tamanho daquele que tenho em casa.
O meu avô, o Ti’ Francisco (esta é uma das últimas fotos que tenho dele), sempre se encarregou desta tarefa enquanto teve saúde. Mas as horas que se passava junto do alambique eram “tempos mortos”… O meu avô nunca foi de ficar quieto (quando acordado, claro…) e assim arranjava sempre algo para se entreter. Sempre foi muito amigo dos animais domésticos, que toda a vida o ajudaram, quer fosse no trabalho do dia-a-dia, quer como alimento da casa…
A perdição do meu avô eram os bois… E em forma de homenagem ou de simples entretenimento, as horas que o meu avô passava junto do alambique, com ajuda de uma faca, pegava num pouco de cortiça, paus e corda e fazia uma “junta de bois”.
Aqui ficam alguns exemplares que ainda hoje existem lá em casa.
Um grande bem-haja para todos vocês!
JC
Depois de ter dado uns dias para que o Mário pudesse saborear o peso da fama, hoje trago para o blog um tema que já vem um pouco tardio mas cá vai ele…
A época das vindimas passou e depois desta, é tempo de se fazer a aguardente. Já são poucos aqueles que possuem um alambique em casa e mesmo assim, muitos preferem ir ao lagar fazer a destilação. É muito mais rápido…
Fazê-la em casa, é preciso carregar o alambique, montá-lo, e depois ter uma paciência e tempo para se ficar ali algumas horas a controlar o lume, para que a condensação não se dê nem muito depressa, nem muito devagar… Cada “alambicada” leva umas 5 horinhas! Isto, estou a fazer contas com um alambique do tamanho daquele que tenho em casa.
O meu avô, o Ti’ Francisco (esta é uma das últimas fotos que tenho dele), sempre se encarregou desta tarefa enquanto teve saúde. Mas as horas que se passava junto do alambique eram “tempos mortos”… O meu avô nunca foi de ficar quieto (quando acordado, claro…) e assim arranjava sempre algo para se entreter. Sempre foi muito amigo dos animais domésticos, que toda a vida o ajudaram, quer fosse no trabalho do dia-a-dia, quer como alimento da casa…
A perdição do meu avô eram os bois… E em forma de homenagem ou de simples entretenimento, as horas que o meu avô passava junto do alambique, com ajuda de uma faca, pegava num pouco de cortiça, paus e corda e fazia uma “junta de bois”.
Aqui ficam alguns exemplares que ainda hoje existem lá em casa.
Um grande bem-haja para todos vocês!
JC
1 comentário:
Isto é que é o verdadeiro artesanato.
Não há dúvida de que todo o tempo antigamente era aproveitado ao pormenor.
Os jovens hoje se tivessem que fazer aguardente ou levavam uma televisão e uma play station para ao pé do alambique ou um despertador para acordar ao fim das cinco horas.
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