segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Resumo anual...

Caríssimos amigos,

Está prestes a acabar o ano civil em que o nosso blog nasceu. Um parto normal, como muitas vezes o foi referido, vinda de uma noite de convívio entre algumas pessoas da nossa aldeia. Obviamente, que estamos todos de parabéns. O balanço é claramente positivo.

Sei que há muita gente que visita o nosso blog mas, por timidez ou qualquer outra razão, nunca deixou o seu comentário. Espero que o façam, mesmo que esporadicamente para também quem está deste lado sentir a vossa presença. Primeiro era só eu a ter a administração do blog, ou seja, só eu podia inserir novos textos, neste momento já somos dois. A mim facilita-me pois nem sempre tenho tempo para ver os e-mail’s, ler os comentários, preparar textos e assim, dividindo tarefas as coisas tornam-se mais fáceis. Este novo ano, para mim, também é de mudança profissional, e logo desde do seu início. Espero conseguir ter mais tempo para todos vós.

Quem tem alguma curiosidade de ver o site do nosso contador, o sitemeter, pode ter uma ideia dos variados lugares de onde as pessoas acedem ao nosso blog…. Tão variados que uns amigos nossos do Pólo Norte deixaram uma mensagem para nós (clicar aqui!).

A mim resta-me desejar umas santas entradas, tudo de bom, um óptimo 2008, quanto mais não seja com saúde que o resto logo se arranja!

FELIZ ANO NOVO!!!

Beijos e abraços,
JC

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL!!!


São os votos sinceros de todos que tornam este blog possível... falei em nome de uma série de pessoas mas acho que não me enganei!
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Um abraço,
JC

domingo, 23 de dezembro de 2007

Iluminações de Natal


Já cresce o espírito da quadra em que nos preparamos para entrar: o Natal, e dele, também, fazem parte as bonitas decorações que iluminam as nossas ruas, a igreja, as casas, as varandas, os telhados, os jardins, e que a cada ano são cada vez mais. Todo este brilho é fruto da imaginação de cada um dos seus proprietários.



* texto e fotos enviados por Cristina Duarte


sábado, 22 de dezembro de 2007

Um Conto de Natal - A salvação do Natal!

Num Natal há muitos anos, o Pai Natal preparava-se para distribuir os presentes na noite de 24 para 25 de Dezembro, com o seu trenó e as suas renas, como conta a velha tradição.
Mas foi quase isso que aconteceu, porque o seu pai não o deixou sair de casa naquela noite fria e estrelada e para ele não fugir, escondeu-lhe o trenó.

O Pai Natal muito preocupado pensou em arranjar uma solução. Pensou muito e encontrou uma maneira de ir á sua fábrica de brinquedos para trazer os Duendes até sua casa, para lhe ajudarem a construir um novo trenó. Pouco tempo depois, foi á caixa de ferramentas do seu pai buscar algumas peças necessárias para a construção do seu novo trenó.
Depois de um longo trabalho, o seu trenó estava pronto para uma longa viagem.

Foram buscar as renas voadoras mas qual não é o seu espanto que o pai dele tinha-as fechado no curral e escondido a chave.

O Pai Natal ficou desesperado, porque já não havia mais nenhuma solução e o tempo estava a esgotar-se. Foi então que apareceu uma rena muito pequenina com o nariz vermelho a piscar. Ele decidiu chama-lo de Rodolfo. O Rodolfo conseguia voar, mas como era muito pequeno e franzino não era suficientemente forte para levar tantos presentes de uma só vez. Não houve problema porque os Duendes descobriram uma maneira mais fácil de os transportar. Em vez de carregarem o trenó de uma vez só fizeram a viagem varias vezes.

Os Duendes ajudaram o Pai Natal a encher o saco com os presentes e tudo correu ás mil maravilhas. O trenó cruzou os céus a grande velocidade.

No fim da viagem, o Pai Natal disse ao Rodolfo que sem a sua ajuda este ano não haveria presentes, nem Natal. Juntamente com os Duendes agradeceram ao Rodolfo dando-lhe um banquete enorme e cheio de iguarias, e ele passou a ser a rena favorita do Pai Natal.

O Pai Natal ficou radiante por ter conseguido salvar o Natal com a sua magia e com a ajuda da rena Rodolfo conseguiu ver a alegria estampada na cara das crianças quando receberam os presentes na noite de Natal.

Feliz Natal!

* Texto de Arnaldo Cunha Duarte
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A contribuição mais "nova" deste blog. O Naldito... com os seus 12 anos!
Espero que apareçam mais jovens a seguir o seu exemplo nas contribuições para o Blog.
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Um abraço,
JC

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Declaração Universal dos Direitos do Animal


Meus amigos,

o nosso conhecido José Oliveira Duarte enviou-me este documento que, como podem ver, foi personalizado pela sua própria escrita, emitindo a sua opinião sobre o assunto da matança do porco.

Um abraço,
JC



terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Fogos Florestais - Prevenção

Eu sei que nesta época é um pouco estranho estar a falar de incêndios, mas a prevenção faz-se todo o ano, certo? Ora, aqui fica uma notícia retirada do blog http://penacovaonline.blogs.sapo.pt/ e que, directa ou indirectamente, está relacionada com pessoas e a povoação de São Paio.

Um abraço,
JC
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Seis municípios investem na prevenção dos fogos florestais

A ADESA investiu cerca de 700 mil euros, nos últimos anos, na aquisição de três buldózeres. O último chegou ontem a Penacova.

Novinho em folha, o novo buldózer foi apresentado ontem em Penacova. Foi o terceiro adquirido, num espaço de dois anos, pela Associação de Desenvolvimento Regional da Serra do Açor (ADESA), para ser colocado ao serviço da defesa da floresta contra os incêndios.

A aquisição do terceiro buldózer consubstancia a aposta da ADESA na “renovação do seu parque de equipamentos e máquinas”, realçou o presidente da Câmara de Penacova, Maurício Marques, ao sublinhar que só nestas máquinas a associação investiu cerca de 700 mil euros.

O primeiro buldózer adquirido destinou-se a substituir um que ardeu num incêndio na Pampilhosa da Serra, e por isso ficou afecto a esse concelho e ao município de Góis, enquanto o segundo ficou adstrito aos municípios de Arganil e Oliveira do Hospital. O buldôzer que ontem foi entregue ficará afecto aos concelhos de Penacova e de Tábua, e na “recepção” esteve também presente Ivo Portela, presidente da Câmara Municipal de Tábua, que realçou “o trabalho extraordinário” da ADESA na prevenção dos incêndios florestais.

Criada em 1995, a ADESA é proprietária de um parque de equipamentos intermunicipal, que coloca à disposição dos seis municípios associados – Arganil, Góis, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Penacova e Tábua. Deste parque fazem parte os buldózeres, mas também motoniveladoras, um camião porta máquinas, um camião lava contentores e vários tractores, que estão afectos à protecção da floresta contra incêndios e à defesa do ambiente.
O papel da ADESA, e o investimento feito, “muito têm contribuído para que toda a zona incluída nos seis concelhos tenha tido grandes intervenções a nível da prevenção e segurança contra incêndios”, realçou Maurício Marques, que é também presidente da ADESA.

A gestão intermunicipal deste parque de máquinas tem revelado vantagens e entre os diversos municípios “tem existido, nos últimos anos, uma colaboração muito estreita e uma grande solidariedade”, salientou o autarca de Penacova. De tal forma, que apesar de as máquinas pesadas ficarem afectas a determinados concelhos, “quando há algum incêndio ou outra catástrofe os meios são todos mobilizados para os municípios afectados”, explicou Maurício Marques.

Esforço intermunicipal
O investimento no parque de máquinas tem sido suportado, sobretudo, pelos seis municípios, que também tentam recorrer a fundos financeiros das várias medidas disponíveis, referiu o autarca, recordando que a aquisição de quatro tractores contou com uma participação financeira do Programa Leader. Também a compra de um dos buldózeres teve uma comparticipação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, no valor de 117 mil euros.

Apesar do esforço financeiro, “os seis municípios muitas vezes não estão à espera da aprovação das candidaturas, do financiamento, e têm vindo a adquirir o equipamento que é necessário para a prevenção e combate aos fogos”. Uma postura e capacidade de trabalho que deve ser reconhecida pelas autoridades competentes, nomeadamente a Protecção Civil e a Direcção-Geral de Recursos Florestais, referiu Maurício Marques, ao realçar que o governador civil de Coimbra, que “conhece bem a dinâmica da associação, tem sido também um parceiro nesta reivindicação”.

Na ocasião, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penacova destacou também a importância dos buldózeres na prevenção e no combate aos incêndios. Por um lado, na defesa da floresta, com a abertura de caminhos e limpeza de terrenos, e no combate ao fogo, na abertura de linhas corta-fogo. Um trabalho que o comandante elogiou e que considerou essencial num concelho como o de Penacova, onde existem 290 quilómetros quadrados de floresta.

Dora Loureiro, DIÁRIO AS BEIRAS

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Celebração do Crisma - Um Dia de Festa

No passado dia 08 de Dezembro, dia de N. Sra. da Conceição, houve festa na Igreja Paroquial de S. Paio de Mondego, Penacova. Celebrou-se o sacramento do Crisma a vinte e quatro pessoas entre jovens e adultos.

Esta celebração muito especial para todos nós, foi de facto festiva e diferente, não só por ser num dia tão especial como é o de N. Sra. da Conceição mas também porque foi ministrada por S. Exa. Reverendíssima D. Albino Mamede Cleto, Bispo de Coimbra, que nos presenteou com a sua presença.

A alegria estava nos corações de todos que confirmaram a sua fé e de todos quantos participaram nesta cerimonia, não só durante a cerimonia dita, como também depois de terminar num lanche-convívio que se fez com a presença do nosso Pároco António Correia Alves, de S. Exa. D. Albino M. Cleto e todos os crismados, famílias e amigos.

No fim entregou-se lembranças da Junta de Freguesia e do Município de Penacova em nome de toda a aldeia ao Sr. Bispo e Párocos acompanhantes e como prova de reconhecimento por todo este tempo de preparação para o Crisma uma prenda ao catequista, para o nosso Pároco e também para S. Exa. o Sr. Bispo um ramo de flores acompanhado por uma carta onde todos os crismados agradeciam a S. Exa. por ter vindo como nosso pastor a esta paróquia desta freguesia tão pequenina, onde expressamos a nossa felicidade por tê-lo na nossa companhia, esperando que cada flor que daqui levou seja sempre o recordar simbólico destes vinte e quatro crismados.











* texto e fotos enviados por Cristina Duarte

Tradições Populares - A Matança do Porco...

Assim, o porco morreu!

Afinal quando vimos a traseira, não era porco mas porca.

Mais uma vez, uns amigos mataram o porco, quase da forma antiga e para que se recorde os bons velhos tempos, aqui ficam algumas fotos.

Mesmo assim, ainda não matei as saudades da carqueja, e duns braços fortes a agarrar mas, já não foi mau.

Esta deve ser das poucas vezes em que ainda fizemos isto, porque há que cumprir a lei.

Um abraço.
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domingo, 2 de dezembro de 2007

Artigo de Nuno Markl

Meus amigos,
hoje vim ver umas das muitas contas de email que possuo e eis que me deparo com um artigo escrito pelo Nuno Markl, no qual eu me identifico e associo a muitas frases os bons evelhos tempos de uma adolescência passada em São Paio.
Ora então, aqui fica para quem quiser ler...
Um abraço,
JC
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A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida.
E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quandol he falei no Tom Sawyer. 'Quem? ', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior,nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho... Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração 'rasca'... Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta. Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada. Eles andem aí!!!!