Caros amigos:
Entre os dias 01 a 05 de Novembro, fomos “invadidos” por muitos activistas estrangeiros, entre os quais, Noruegueses, Espanhóis, Suecos, Holandeses, Belgas, Franceses e naturais do Sahara Ocidental, território actualmente ocupado por Marrocos e também o jornalista ERIC HAGEN que tendo ficado instalados nas humildes casas de alguns cidadãos de S. Paio de Mondego, aqui trabalharam em reuniões contínuas para prepararem as conferências e debates que depois fizeram em várias Universidades do País.
O mentor desta reunião aqui ter sido realizada, chama-se Pedro Pinto Leite e está ligado à nossa terra por laços familiares. Por sinal, é aqui que passa as suas férias quando regressa da Holanda, país onde reside.
Foram por último recebidos, sem ser a nível oficial por deputados da Assembleia da República e nessa quarta-feira à tarde fizeram a apresentação do livro de qual vos mostro as fotos da capa e os nomes das pessoas que colaboraram no mesmo livro e das quais muitas aqui estiveram nesta Freguesia.
Eram, quase todos professores universitários e juristas de direito internacional mas com uma simplicidade e uma maneira de estar na vida que nos impressionaram a todos.
A título de agradecimento, por nos terem escolhido para estarem parte do tempo que estiveram em Portugal, a Junta de Freguesia e a Ass. Cul.e Desp.de S.Paio ofereceram um almoço no domingo e o rancho da Casa do Povo de S. Pedro de Alva fez uma pequena actuação que agradou a todos e onde todos acabamos por confraternizar no final, dançando todos juntos numa união de povos e culturas tão diferentes mas no fundo tão iguais nos sentimentos que nos uniram durante estes dias.
A solidariedade esteve em alta com o povo do Sarawi e daqui partiram felizes, tendo o seu embaixador realçado, que em lado nenhum o receberam tão bem e ficou a promessa de um dia nos voltarmos a encontrar.
Todos os outros, só deixaram no livro de memórias elogios à hospitalidade desta terra. Estamos todos de parabéns mas, não podemos ficar indiferentes à situação que este povo vive só desejando que a plataforma de juristas para Timor Leste também consiga fazer alguma coisa por este povo como fez por Timor.
VOLTEM SEMPRE. UM ABRAÇO AMIGO.
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