segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A tradição ainda é o que era...

Meus amigos,

Já lá vai a noite de Natal! Espero que todos tenham passado bem esse momento em que as famílias se juntam, umas mais numerosas, outras mais divididas, mas lá se arranjam todos à volta da mesa.

Os mais novos esperam que os seus pedidos sejam tornados realidade pelos mais velhos! Os de meia-idade, como eu, já nem sei do que esperamos… mas cada um deve ter no seu íntimo algum desejo, seja ele material ou não!

Relatando como era há uns anos atrás em minha casa, o jantar na noite de Natal era em família. Depois, o pessoal começava a dispersar para o descanso (ou seja, xixi e cama!), e eu ia até à povoação. Havia a hipótese de se beber algo no Café Craveiro, que normalmente mantinha as portas abertas nesta noite ou de se ir até ao pé do lume, os famosos cepos de Natal! A ordem era para perto da meia-noite começar o ajuntamento para se ir tocar o sino!

Olha, depois de um Natal em que tal não foi possível realizar, este ano, os cepos voltaram ao adro da Igreja a fim de dar cumprimento a tão antiga tradição. Patrocinado pela firma Madeiras de S. Paio, Lda, lá se transportaram os cepos, entre eles também o do sobreiro que caiu nas Ermidas, já em Janeiro do ano passado. O mesmo estava guardado para esta ocasião.

A população, principalmente a mais jovem, aderiu em massa à tradição.

Meia noite, hora de tocar o sino, com o Zé Alberto e o Paulito "Cascavel" na torre! E por ali se foram mantendo pela noite fora em volta dos cepos!

Um abraço,
JC



3 comentários:

Pedro Viseu disse...

Tentamos encontrar na crise, uma oportunidade para nos irmos aguentando, meu caro.

kordeiro disse...

a crise...! Essa senhora gaja! O que é preciso é, mais pontapé daqui ou dali, a malta ir seguindo a estrada que traçou para a vida... de vez em quando lá encontras um pedragulho no meio do caminho, mas nada que não se consiga transpor! Um abraço! Bom Ano para ti, Pedro!

Tuxa disse...

Bem... as lembranças que isto me trouxe, que saudades desses dias em que o Natal mais do que tudo significava verdadeiramente união familiar e amizade acima de qualquer bem material... um bem-haja a todos que permitiram a continuidade desta tradição.