… que anima tantos arraiais por esse País fora! Baile que não tem uma música do Quim, não é baile.
Há uma melodia deste cantor, que diz “(...) eu vou comer até me lambuzar porque se eu não comer vem outro e come no meu lugar (...)”! Onde é que isto se enquadra no assunto de hoje: em nada! Mas achei que dava um bom paralelismo!
O que eu trago mais uma vez ao blog é o assunto da preservação de locais históricos, marcos importantes na história de um povo, de uma aldeia, de uma região. A história dos nossos bisavós, avós, pais, a nossa, que o tempo (o temporal e o “tempo” em que vivemos) teima em querer apagar e esquecer. Não será por vergonha que alguém quer esquecer este passado, com certeza!
Ora, é com alguma satisfação que vejo a vila do concelho a aderir ao conceito que já algum tempo venho aqui a falar: os caminhos pedestres! Foi ao ler o Penacova Actual que vi a notícia e da qual retirei parte do texto e a foto.
Parte do texto publicado dita assim: “Aquilo que me trouxe outra vez à escrita foi tão só a colocação de placas indicativas de alguns dos inúmeros percursos pedestres que é possível fazer pela freguesia. Coisa sem importância dirão alguns, coisa de bastante importância dirão outros. O que eu digo é que tais iniciativas, visam sobretudo oferecer a quem nos visita, outras coisas para além daquelas que todos já conhecemos. A simples colocação daquelas placas indicativas, como carácter informativo, já diz alguma sobre a importância que (…) dão a Penacova e às suas naturais belezas e à forma como encaram o aproveitamento das suas potencialidades. Com esta pequena iniciativa, conseguir-se-ão, num futuro próximo, diversificar as ofertas turísticas de Penacova, bastando para isso que os circuitos permaneçam livres e desimpedidos e que as placas, para além de indicarem os possíveis percursos, (…).”
Talvez um exemplo a seguir! Seria uma inovação numa freguesia da dimensão da nossa, talvez… Atenção que este texto, à semelhança do que tem sido o conceito e filosofia deste blog, apenas quero realçar a parte cultural e desportiva deste assunto.
Há uma melodia deste cantor, que diz “(...) eu vou comer até me lambuzar porque se eu não comer vem outro e come no meu lugar (...)”! Onde é que isto se enquadra no assunto de hoje: em nada! Mas achei que dava um bom paralelismo!
O que eu trago mais uma vez ao blog é o assunto da preservação de locais históricos, marcos importantes na história de um povo, de uma aldeia, de uma região. A história dos nossos bisavós, avós, pais, a nossa, que o tempo (o temporal e o “tempo” em que vivemos) teima em querer apagar e esquecer. Não será por vergonha que alguém quer esquecer este passado, com certeza!
Ora, é com alguma satisfação que vejo a vila do concelho a aderir ao conceito que já algum tempo venho aqui a falar: os caminhos pedestres! Foi ao ler o Penacova Actual que vi a notícia e da qual retirei parte do texto e a foto.
Parte do texto publicado dita assim: “Aquilo que me trouxe outra vez à escrita foi tão só a colocação de placas indicativas de alguns dos inúmeros percursos pedestres que é possível fazer pela freguesia. Coisa sem importância dirão alguns, coisa de bastante importância dirão outros. O que eu digo é que tais iniciativas, visam sobretudo oferecer a quem nos visita, outras coisas para além daquelas que todos já conhecemos. A simples colocação daquelas placas indicativas, como carácter informativo, já diz alguma sobre a importância que (…) dão a Penacova e às suas naturais belezas e à forma como encaram o aproveitamento das suas potencialidades. Com esta pequena iniciativa, conseguir-se-ão, num futuro próximo, diversificar as ofertas turísticas de Penacova, bastando para isso que os circuitos permaneçam livres e desimpedidos e que as placas, para além de indicarem os possíveis percursos, (…).”
Talvez um exemplo a seguir! Seria uma inovação numa freguesia da dimensão da nossa, talvez… Atenção que este texto, à semelhança do que tem sido o conceito e filosofia deste blog, apenas quero realçar a parte cultural e desportiva deste assunto.
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O primeiro pensamento será: "mas quem é que vai ligar a isto??!"
O primeiro pensamento será: "mas quem é que vai ligar a isto??!"
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Não sei, mas pelo menos haverá sempre alguém que terá curiosidade em conhecer estes lugares e estruturas. Por exemplo, um dia destes, estava a jantar com o nosso amigo António Costa, e perguntei-lhe ele já tinha ido à fonte de S. Paio. A resposta foi afirmativa, mas a primeira vez que lá se deslocou, foi no verão passado. E foi porque o blog falava da fonte…. Ali tão perto e nunca tinha lá ido. Como ele, provavelmente muitos não conhecem.
Não sei, mas pelo menos haverá sempre alguém que terá curiosidade em conhecer estes lugares e estruturas. Por exemplo, um dia destes, estava a jantar com o nosso amigo António Costa, e perguntei-lhe ele já tinha ido à fonte de S. Paio. A resposta foi afirmativa, mas a primeira vez que lá se deslocou, foi no verão passado. E foi porque o blog falava da fonte…. Ali tão perto e nunca tinha lá ido. Como ele, provavelmente muitos não conhecem.
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Outra situação e para a qual também eu contribuo é a desertificação. S. Paio está a ficar com menos gente! Temos de criar estruturas apelativas para novas gentes, para retorno para muitos que estão fora, de fixação dos mais novos! Eu sei, é uma faca de dois gumes! Pode ser bom, pode ser mau…. Se não se tentar, não sabemos!
Outra situação e para a qual também eu contribuo é a desertificação. S. Paio está a ficar com menos gente! Temos de criar estruturas apelativas para novas gentes, para retorno para muitos que estão fora, de fixação dos mais novos! Eu sei, é uma faca de dois gumes! Pode ser bom, pode ser mau…. Se não se tentar, não sabemos!
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Um abraço,
JC
JC
11 comentários:
Penacova no seu melhor!! Nem tudo é mau nesta modesta vila!!
=)
Beijinhos
Amigo Kordeiro, sobre a desertificação, estou tentado a dizer que deixa o tempo e a evolução fazerem o seu trabalho.
Neste momento, penso que quem está fora voltará para gozar a sua reforma.
Fixar os jovens não é fácil. Nos dias que correm, dificilmente nós (noó=jovens) nos fixamos para a vida a um emprego/cidade pevido a precariedade que existe, aos contratos, aos recibos verdes...
Fixar os de meia idade, não irá demorar muito o exodo das cidades. A densidade populacional, a poluição, a criminalidade, entre outros factores irão (e já estão, nalguns casos) fazer com que as pessoas com a vida mais estável procurem as zonas rurais em busca de qualidade de vida não muito cara.
Pelo preço de um T3 (apartamento numa torre com barulhos de todos os lados) em Coimbra, faço uma bela moradia com ainda um pequeno jardim em São Paio e sobra dinheiro para combustivel... Posso ir esticar as pernas nos bosques apreciando os seus aromas e o silêncio do vento em vez de me limitar aos parques limitados, mal frequentados e com o barulho e poluição do trânsito...
Como fixar esta gente (na freguesia)? Não me parece que seja através de grandes apoios para haver emprego, mas sim apostar na qualidade de vida, através da facilitação para construir, rever o PDM, diminuir o custo das licenças e outros impostos sobre habitação, expandir São Paio (abrir uma rua desde as linhas de alta tensão na estrada do Covelo, até ao caminho - devidamente alargado - a frente da casa do meu pai passando por baixo da casa do Sr. António Costa seria uma hipótse), etc...
Alexandre disse:
"Como fixar esta gente (na freguesia)? Não me parece que seja através de grandes apoios para haver emprego, mas sim apostar na qualidade de vida,(...)"
Alexandre... fixar! eu não falei em empregos e afins... o que se falou foi em actividades culturais / desportivas! não é só com empregos que se fixam pessoas. Eu moro em Lx e trabalhei para uma firma de Tondela, como sabes! Não era por estar a 270 kms que o impedia. Como tu, trabalhas no Porto e regressas a casa ao fim-de-semana... Mas ao fim-de semana, como dizes "(...)mas sim apostar na qualidade de vida(...)! Isto para mim é qualidade de vida. As infra estruturas que se possam criar para quebrar rotinas de trabalho, do dia-a-dia, o poder proporcionar um dia diferente, para mim é qualidade de vida.
Mesmo na Ribeira do lagar, a pista de pesca ficou a meio. Acho que, literalmente, devido a um calhau...
Há coisas que podem dinamizar a aldeia..
captaste? hum...? oi?
:-P
Ai isso que queres? Então toma!
Desporto? Com alguma ajuda (burocrática), facilmente consigo um passeio/encontro todo terreno monomarca, por gente que procura o convívio e não andar a estragar. Viriam mais pela buxa e convívio(e que bem que se come uma buxa e convive no arrail das Ermidas) do que para rasgar as nossas serras.
Cultura? Vou por onde conheço. As bandas militares tocam a troco da buxa e do transporte.
Muitos grupos que têm protocolos com o Inatel devem dar (a troco de buxa e transporte) concertos em meios rurais para receberem do Inatel.
Eu falo dos meios que conheço, mas eu não mando nada, e quando tento falar, dizem que tenho a mania das grandezas!
Há mais gente de mais meios que concerteza sabem de possibilidades semelhantes.
alex.. oi?
(...) consigo um passeio/encontro todo terreno monomarca,(...) - andar a pé!!? É disso que este post trata!
oi?
:o)
Tenta lá organizar o passeio a pé a ver se não tens o patrocinio da ardidas ;)
Caro Kordeiro, ainda bem que do meu texto conseguir extrair algo apolítico. De qualquer forma, espero ter contribuido para que à volta de um tema que nos é sempre caro (combate à desertificação), surja uma discussão franca e aberta, com possíveis sugestões para um futuro mais risonho.
Abraço.
Caro Cordeiro, verifico que conseguiu extrair do meu texto algo apolítico, o que muito me satisfaz pois só demonstra que a principal mensagem ficou retida.
Folgo por isso em saber que, de alguma forma, contribui para realçar um aspecto que considero positivo e que poderá ser aproveitado por outros que considerem haver, na sua terra, potencialidades que permitam minorar os efeitos nefastos de uma quase inevitável desertificação.
Boas Festas para todos.
Amigos e Conterrâneos.
Tudo o que falam e apresentam são excelentes ideias!!!!
cumprimentos
Caro Jorge:
Como já me conheces há muitos anos, sabes que não era capaz de ficar sem dizer nada sobre este teu texto. Admiro a tua preocupação e o entusiasmo que colocas nas coisas que tenham a ver com a tua e nossa aldeia.
Em relação às placas que estão referidas no texto do "Penacova Actual" gostaria de informar que elas já estavam nos armazéns da
C.M.Penacova, para serem colocadas nos dois percursos pedestres, só que o percurso da Freguesia de Penacova ainda não tinha tido homologação, enquanto que o da Freguesia de Carvalho já se encontrava com as placas todas colocadas. Tudo isto para dizer que o "CONCELHO DE PENACOVA" tem dois percursos pedestres aprovados, devidamente sinalizados.Um só o foi agora porque não se podia colocar as placas sem homologação.Quanto aos percursos própriamente dito, não é fácil realizá-los, sendo de dificil aprovação e não é fácil para uma Freguesia como a nossa realizar este tipo de candidaturas. Creio que nem é possível candidatarmo-nos. De qualquer forma podíamos fazer um percurso na Freguesia mas, sem apoios não é fácil como deves calcular.Os tempos que se aproximam, continuam a não ser fáceis para o país e muito menos para as Freguesias, como também já nos foi evidenciado há pouco tempo.
Quanto ao paralelismo eu entendi-o doutra forma.Quanto à forma apolítica do texto, não há dúvida de que conseguiste, coisa que já o senhor Pedro Viseu não consegue.
Pedro Viseu disse...
(...)verifico que conseguiu extrair do meu texto algo apolítico, o que muito me satisfaz pois só demonstra que a principal mensagem ficou retida (...).
Caro companheiro bloguista, a luta que travamos diariamente em busca de conteúdos para os nossos blog é intensa, mas como quem tb nos lê, cada um dá a interpretação que quer aos textos. Eu, há 2 coisas que não coloco no blog de S. Paio: política e futebol... Daí os cortes efectuados. :-)
De qq modo, com ou sem ela (política), cá continuaremos nesta tarefa de comunicar o que de melhor e pior se faz por estas terras!
Catela, meu caro, quando dizes: "(...)Quanto aos percursos própriamente dito, não é fácil realizá-los, sendo de dificil aprovação e não é fácil para uma Freguesia como a nossa realizar este tipo de candidaturas. (...), mas pode-se fazer umas indicações de, pelo menos, onde são os caminhos que dão acesso a algumas estruturas, não? Tu, em tempos, ainda tiveste umas ideias porreiras para a fonte... Eu sei, as verbas não chegam para tudo e há prioriedades na freguesia.
Um abraço!
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