No passado dia 23 do presente mês, teve lugar no cemitério das Ermidas, uma homenagem a Carlos Alberto Rodrigues, levada a cabo por colegas de serviço militar, que muitas histórias tinham para contar do tempo que com ele passaram.
Foi uma homenagem sentida e digna daquele que foi um grande ser humano e, de alma e coração, um verdadeiro Sampaiense. Nascido em Lisboa acabou por se tornar aquilo a que chamamos um achadiço e com o passar do tempo ele nutria pela nossa terra tanto ou mais amor que qualquer daqueles que nela nasceu e sempre viveu! Já doente dizia com convicção que nela queria ser sepultado para que todos os anos pudesse ouvir a, tão querida para ele, Festa das Ermidas.
As saudades que dele temos são imensas e dolorosas e o tempo que pudemos partilhar a sua existência foi precioso e indescritível deixando-nos a desejar a cada momento que ainda estivesse entre nós, a presentear-nos com a sua alegria e gosto imenso pela vida…
Na sua última passagem de ano em vida deixou-nos este postal e nele o sua vontade de estar entre nós e o seu apreço pelo povo de S. Paio de Mondego.
Descansa em paz!
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* texto e fotos enviados por Sandrina Bandeira
* texto e fotos enviados por Sandrina Bandeira
Aproveitem para darem uma olhada no texto escrito pelo nosso amigo Sonhador! (Clicar!)
5 comentários:
O Carlos... o amigo Carlos, que um dia partiu! Tenho muitas e boas recordações com ele, da minha juventude em São Paio e não só!Encontrava-o algumas vezes na A5, Lisboa-Cascais e lá se soltava umas buzinadelas. Lembro-me de uma Noite de Consoada em 97 (salvo erro), depois de tudo se ir deitar lá em casa fui até à povoação. O Craveiro estava aberto! Ficamos por ali, eu tinha uma garrafa de JB comigo, depois outros foram buscar mais algumas e houve até quem, fosse buscar vinho em jarro! E assim também fizemos a Consoada à nossa maneira. Entre família, pois nada mais somos do que isso: uma grande família! Obviamente que a Teresa também se inclui nesta saudade, único sentimento que eu tento ter das pessoas que partem. Prefiro encarar a morte como um, simplesmente foram morar para outro sítio. O “fato” (corpo) que o seu Espírito usava para estar presente entre nós neste Mundo teve alguns problemas e ele teve de partir. A saudade, claro, é um sentimento muito presente. O Carlos tinha tiques que o caracterizavam! O ajeitar dos óculos e o jeito que ele dava com os ombros… imagem de marca dele! Resumindo: um AMIGO!
Caros amigos, não posso deixar de vos dizer mais algumas coisas sobre este nosso amigo Carlos!
Recordo-me dele, das passagens de ano onde alguns estavam preocupados com o dinheiro para pagar as despesas e ele só pensava no divertimento dele e nosso. Recordo-me dele, quando mais de trinta pessoas comiam do mesmo tacho umas ameijoas às tantas da manhã. Recordo-me dele, quando com a colher de pau comia mousse da tijela.Recordo-me dele quando falou comigo no edificio da Junta onde me disse que se acontecesse alguma coisa, gostava de vir para S.Paio, que até queria comprar uma sepultura e sem vergonha nenhuma choramos os dois porque sentimos que a hora estava perto. Nunca mais o vi e foi bom por um lado, porque a imagem que guardo dele é precisamente a que está na fotografia.Parabéns Sandrina pelo Post.
Obrigada... quero agradecer do fundo do coração a todos os que puderam comparecer nesta linda homenagem e a todos aqueles que não podendo estar pessoalmente compareceram em espírito, pensamento e orações.
Na minha opinião foi uma bonita maneira (e merecida...) de lhe mostrarmos o quanto o amamos e que continua vivo nos nossos corações e na nossa memória.
Obrigada a todos os amigos e maravilhosa família que possibilitaram, participaram e tornaram possível a divulgação desta homenagem... obrigada querida prima (e irmã) pelo post que fizeste e obrigada Alex pela fotos...
Muitos beijinhos de gratidão, saudade e amizade.
O Carlos Rodrigues ou Carlos da Teresa "do Craveiro não tinha nada"
O Carlos era realmente uma Pessoa que no meio e sociedade todos gostavam de ter por perto.Tenho dele muitas boas recordaçõs.
Um Compincha!mais um Amigo que já partiu!!
O Carlos da "Teresa Craveira" deixou boas recordações. Está presente mais vivamente na minha memoria uma passagem de ano feita no r/c da minha casa mais ou menos à 15 anos atràs, onde a alegria e a sua boa disposição não deixava ninguem indiferente. Ele e alguns resistentes ficaram até ao nascer do sol, recordo com mais ternura a imagem da minha filha nessa altura com 2 anos que se recusava a dormir, sentada nos degraus da escada com uma alegria estampada no rosto, a bater palmas sempre que o Carlos e os amigos acabavam de cantar. Bons tempos.
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