segunda-feira, 28 de abril de 2014

Meus amigos,

Semana Santa já passou, Páscoa também e lá fomos à aldeia ver o que de melhor ela tem…

Sexta-feira não se come carne, há peixe para assar. O tempo parece ajudar e chuva, só umas pingas para assustar…

Este dom era do meu avô Chico, o de fazer rimas! Eu não o herdei e, vocês, primos e primas?

Em modo normal de escrita, o fim-de-semana da Páscoa lá se passou. Depois de uma semana marcada de forma negativa por mais 2 falecimentos na aldeia, o fim-de-semana foi tranquilo. O tempo continuou incerto... uns raios de sol, alguma chuva fraca, mas deu para andar cá por fora. As noites ainda estavam frias mas nada que assuste e há sempre alguns cavacos para meter a arder.

Aproveitou-se para se fazerem alguns folares. Tenho de convencer a minha mãe a fazê-los em outras alturas do ano…

A visita Pascal este ano começou meia hora mais tarde do que o habitual. Há muita casa desabitada na aldeia mas felizmente, há muita gente que continua a abrir a porta e a receber aqueles que, em detrimento de estarem com as suas famílias ou simplesmente em casa, lá vão de porta em porta. 

Este ano o ti’ Zé Madeira e a esposa, Arminda, a Ilda do ti’ Zé Neves, a pequena Ana Carolina, a Emília do Val-de-Açores e o Manel da Estrela d’Álva… Acho que assim identificam todos! Após a interrupção para almoço e celebração da Missa (que ocorreu pelas 15:30), a visita Pascal prosseguiu com a Arminda a ceder o seu lugar à São Ramos (ou São do ti’ Jaime).

Correu tudo muito bem, ao enxuto, sempre com a hospitalidade habitual das nossas gentes!

Continuo a achar que nesta altura do ano, com as temperaturas baixas e bastante humidade no solo, deveria haver uma autorização para o uso de foguetes. E um patrocínio para comprar meia dúzia... Se é festa, é festa! Perdi a conta aos anos em que o morteiro lançado à minha porta me fazia saltar da cama! A coisa funcionava...

Um abraço e prometo ser até breve!
JC

Sem comentários: