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Antes de continuar, peço desculpa pois o blog anda meio parado… É a crise! Agora serve de desculpa para tudo… Ai e tal, é a crise... coiso, é a crise… chove muito, é a crise… Enfim, isto é que vai uma crise, hein?
Mas não foi para vos falar de crise que estou aqui, pois tristezas não pagam dívidas. Um comentário no post anterior fez-me avivar memórias de uma adolescência passada e vivida em parte em São Paio.
Mas não foi para vos falar de crise que estou aqui, pois tristezas não pagam dívidas. Um comentário no post anterior fez-me avivar memórias de uma adolescência passada e vivida em parte em São Paio.
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O sempre atento disse “(…) Então e quem se lembra daquele cágado que havia na ribeira e que em tempos de grandes cheias fazia a travessia das juntas de bois carregados de sacos de azeitonas do Covelo para o lagar?”… Ora, o Lagar. Se calhar muitos nem sabem que ali existia um lagar e pensam que se diz este nome por outra razão qualquer, mas eu ainda me lembro do lagar estar de pé, ainda hoje sei onde estão e quem tem as mós (ou galgas, pedras em granito que serviam para triturar o fruto), ainda me lembro dos verões, já no tempo da barragem, quando a água começava a baixar ir para o chão da ribeira, que nessa altura se cobria de um belo pasto verde, guardar o rebanho de gado mais a minha avó Mabília, ainda me lembro nesses mesmos terrenos uma vez andar com o meu primo Zé e o Zé Coelho a jogar à bola, lembro-me de passar muitas tardes dedicado à pesca naquela altura em que toda a malta nova gastava as suas economias em canas, carretos, anzóis e bóias (ainda noutro dia no Luís, ele mesmo relatava que se vendia muito material de pesca nesses anos áureos…), lembro-me dos cágados, barbos, pimpões, perca, enguia, bogas e afins, muitas histórias ouvidas sobre a ribeira pela boca da minha família, do meu avô, do meu tio Fortunato…. Vá lá, ainda tenho uma memória de elefante!
Mas isto tudo para recordar a ribeira, essa mesma ribeira que em tempos pertenceu grande parte à minha família, hoje que a água invade, e que em tempos de seca, deixa descoberta….
Deixo-vos com algumas fotografias da Ribeira, onde se vêm como eram os campos de cultivo e o que hoje sobra do antigo lagar…
Beijos e abraços,
JC
Mas isto tudo para recordar a ribeira, essa mesma ribeira que em tempos pertenceu grande parte à minha família, hoje que a água invade, e que em tempos de seca, deixa descoberta….
Deixo-vos com algumas fotografias da Ribeira, onde se vêm como eram os campos de cultivo e o que hoje sobra do antigo lagar…
Beijos e abraços,
JC
4 comentários:
"Lagar"
"Mós de moer grão"
Uma coisa com a outra não fazem farinha!
tem toda a razão, mas ás 11 da noite por vezes o tico e o teco falham... está corrigido!
sempre atento.... muy bien!
Agora vem "o sempre atento". Deus me livre! Este senhor da maneira que fala deve ter atrvessado a ribeira em cima do dito cujo animal.Tinha que ser um grande animal para levar outro em cima mas a nadar tudo se torna mais facil.
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