Sendo assim, muito boa noite... A minha primeira aparição em 2008, pelo menos, falando na 1ª pessoa. Hoje encontrei um post muito giro no blog dos nossos amigos de Penacova. Falava e mostrava fotos da construção da barragem.
Eu mal me lembro, mas tenho recordações de atravessar o rio para a outra banda na zona do Barreiro ainda antes da barragem. Era muito novo e o meu tio Mário tirava madeira do lado da Sra da Ribeira. Os seus ajudantes eram na altura dois jovens, muito jovens mais conhecidos por Paulo Casimiro e Luis Mendes.
Bem, deixo-vos então com esta relíquia:
"A construção da Barragem da Aguieira, revolucionou, na altura da sua construção, o concelho de Penacova. Abrimos o baú de recordações e nele encontrámos um folheto da EDP datado de 1978.
Hoje, e para quem nao assistiu à fase de construção, é difícil imaginar o que esta obra implicou.
Tendo este blogue o objectivo de divulgar também a história recente do nosso concelho, aqui deixamos este apontamento.
A construção da barragem da Aguieira, 1.º escalão do aproveitamento do Mondego e situada a jusante da confluência do rio Dão, viria a ser incluída nas realizações do III Plano de Fomento, por decisão tomada pelo Conselho de ministros para os Assuntos Económicos, em 12 de Maio de 1970.
A beneficiação da bacia do grande rio tornar-se-ia realidade já no governo de Marcelo Caetano e pelo grande interesse do ministro Rui Sanches
O projecto foi revisto e actualizado em 1971, e em meados do ano seguinte foram iniciados os trabalhos na barragem da Aguieira, prevendo-se que o custo total atingisse os dois milhões de contos, a repartir entre o Estado e a Companhia Portuguesa de Electricidade.
Em 1975 a nacionalização do sector eléctrico e a constituição, no ano seguinte, da Electricidade de Portugal - EDP, fez com que os trabalhos para o aproveitamento passassem a ser assegurados por esta empresa.
As obras de construção civil e de instalação e montagem de equipamento na barragem da Aguieira, que permitiam o início da produção de energia, estavam prontas em 1981, o que permitiu asua entrada ao serviço em 1 de Outubro.
As obras na barragem da Raiva ficaram prontas em Dezembro de 1982, altura em que este aproveitamento iniciou a sua exploração em conjugação com a da Aguieira.
Finalmente, em 31 de Outubro de 1985, na sequência da conclusão dos trabalhos relacionados com a barragem das Fronhas, procedeu-se ao fecho das comportas das descargas e ao início de enchimento da albufeira, ligada, como foi atrás referido, à barragem da Aguieira por umtúnel, para onde canaliza as águas do rio Alva.
in A Companhia Eléctrica das Beiras e o aproveitamento hidroeléctrico do rio Mondego, por João Figueira, no XXII Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social Aveiro, 15 e 16 de Novembro de 2002
A beneficiação da bacia do grande rio tornar-se-ia realidade já no governo de Marcelo Caetano e pelo grande interesse do ministro Rui Sanches
O projecto foi revisto e actualizado em 1971, e em meados do ano seguinte foram iniciados os trabalhos na barragem da Aguieira, prevendo-se que o custo total atingisse os dois milhões de contos, a repartir entre o Estado e a Companhia Portuguesa de Electricidade.
Em 1975 a nacionalização do sector eléctrico e a constituição, no ano seguinte, da Electricidade de Portugal - EDP, fez com que os trabalhos para o aproveitamento passassem a ser assegurados por esta empresa.
As obras de construção civil e de instalação e montagem de equipamento na barragem da Aguieira, que permitiam o início da produção de energia, estavam prontas em 1981, o que permitiu asua entrada ao serviço em 1 de Outubro.
As obras na barragem da Raiva ficaram prontas em Dezembro de 1982, altura em que este aproveitamento iniciou a sua exploração em conjugação com a da Aguieira.
Finalmente, em 31 de Outubro de 1985, na sequência da conclusão dos trabalhos relacionados com a barragem das Fronhas, procedeu-se ao fecho das comportas das descargas e ao início de enchimento da albufeira, ligada, como foi atrás referido, à barragem da Aguieira por umtúnel, para onde canaliza as águas do rio Alva.
in A Companhia Eléctrica das Beiras e o aproveitamento hidroeléctrico do rio Mondego, por João Figueira, no XXII Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social Aveiro, 15 e 16 de Novembro de 2002
* texto e fotos retirados de http://penacovaonline.blogs.sapo.pt/
1 comentário:
A construção da Barragem da Aguieira,Couço,Fronhas,Túnel,pois Fotos com 30 Anos e como é que eu não e ide estar velho.
Pois lembra-me dos antigos rios os quais vivi a todos os níveis.
Mas a Barragem e tudo o que trouxe a nossa terra tabém foi muito bom,e será certamente para o futuro.Até na época se me dissessem que um dia se enchiam lá Aviões eu dizia que não era possível.
Bom S.Entrudo
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