Hoje venho ao blog para vos falar de algo que há um mês atrás encontrei
lá por casa: um cortiço!
O meu avô Francisco era um amante da apicultura. A maneira como ele
tratava as abelhas dava gosto ver. Falava com elas, acarinhava-as,
alimentava-as e elas pareciam reconhecer toda essa atenção. Por isso é que
quando começaram a aparecer os recordes do Guiness de pessoas cobertas de
abelhas, não era nada que me espantava pois já o meu avô deixava que elas
subissem pelas mãos e o que era certo é que elas raramente lhe picavam… eu já
não tinha tal sorte!
Mas voltando atrás, no Val-de-Açores, o meu avô chegou a ter duas
centenas de cortiços… sim, cortiços! As colmeias móveis chegaram muito mais
tarde e eu acompanhei muito o trabalho que este tipo de “abrigo” das abelhas dava.
No alto do Val-de-Açores lembro-me de, no início do calor, ir vigiar os
enxames que podiam sair dos cortiços. Hoje as colmeias móveis, facilitam muito
a vida ao apicultor. Mais uma alça e já está! No entanto, é sempre necessário
fazer a revisão (se há excedente de mel para colheita, se a rainha está a
produzir crias, se não há formigas, se não há traças, se existe cera em
quantidade suficiente, retirar o mato em volta da colmeia, etc.
Outra coisa que gostava de fazer era sugar o mel directamente do favo
…
Um dia destes falo de todos os utensílios que compunham esta actividade…
As fotos que ilustram este texto são algumas minhas (as do cortiço) e outras foram retiradas de um blog que encontrei também com uma história semelhante à minha. Agradeço a disponibilidade de me cederem as fotos. Caso queiram ver o blog em questão, CLIQUEM AQUI!
Um abraço,
JC