Meus amigos,
Hoje volto ao blog na continuação da nossa saga “Recordar é viver…”. Talvez daquelas que mais prazer me dá escrever e ver, pois não só do presente vivemos, e foi o passado que nos construiu!
Não sei se é do conhecimento de todos mas bem perto da nossa terra existiu em tempos um teatro! De seu nome Teatro Maria Manuela, era um espaço que existia dentro das instalações da Cerâmica Estrela d’Alva (eu prometo que um dia destes faço um texto sobre a Estrela d’Alva, que merece todo o nosso respeito e carinho, por tudo o que tem feito por S. Paio!). Existia mesmo um Grupo Cénico da Estrela d’Alva, que aproveitavam este espaço para ensaios e representações.
O que eu vos trago é um pequeno panfleto, a anunciar a Festa de Natal das crianças da Escola Mista de Lufreu. Alguns nomes das crianças que participaram nesta festa são bem conhecidos de todos nós, como é o caso do Zé Maria “das Ermidas”, Fernando Roma, Maria Aurora, a minha tia Albertina, etc… Outros nomes que aparecem, infelizmente, já não estão connosco.
Hoje volto ao blog na continuação da nossa saga “Recordar é viver…”. Talvez daquelas que mais prazer me dá escrever e ver, pois não só do presente vivemos, e foi o passado que nos construiu!
Não sei se é do conhecimento de todos mas bem perto da nossa terra existiu em tempos um teatro! De seu nome Teatro Maria Manuela, era um espaço que existia dentro das instalações da Cerâmica Estrela d’Alva (eu prometo que um dia destes faço um texto sobre a Estrela d’Alva, que merece todo o nosso respeito e carinho, por tudo o que tem feito por S. Paio!). Existia mesmo um Grupo Cénico da Estrela d’Alva, que aproveitavam este espaço para ensaios e representações.
O que eu vos trago é um pequeno panfleto, a anunciar a Festa de Natal das crianças da Escola Mista de Lufreu. Alguns nomes das crianças que participaram nesta festa são bem conhecidos de todos nós, como é o caso do Zé Maria “das Ermidas”, Fernando Roma, Maria Aurora, a minha tia Albertina, etc… Outros nomes que aparecem, infelizmente, já não estão connosco.
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Descobri este panfleto em casa dos meus pais, original e em bom estado de conservação! Uma recordação da escola onde também andou o meu pai.
Um abraço,
JC
Descobri este panfleto em casa dos meus pais, original e em bom estado de conservação! Uma recordação da escola onde também andou o meu pai.
Um abraço,
JC
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8 comentários:
Excelente post!
Os meus pais já me tinha falado teste teatro dentro das instalações da Fábrica. Mais uma vez vem demonstrar que a importância desta para São Paio durante mais de um século vai bem para além da economia.
Tambem sabia da existencia deste grupo de teatro. O ti Alvaro Carolino falava muito disso, assim como da filarmonica e do rancho folclorico... e da colónia de ferias em Mira para os filhos dos trabalhadores... Apesar do fogo em casa dele ter destruido quase tudo ainda ficaram uma ou duas cópias das fotos por minha casa.
E só uma dúvida: Escola Mista de Lufreu... se a Escola se situa no que chamamos de Atouguia, e antes já passamos pela Cruz de Soito, afinal até onde se considerava Lufreu? Ou o porquê deste nome na Escola...? Talvez os mais antigos saibam explicar...
É que fiquei com esta dúvida!
Caro Jorge... sim, apesar de ser antigo tive conhecimento desse teatro nas instalaçoes de Estreladalva.
Quanto ao escreveres algo sobre a Estreladalva,estou de acordo...e se precisares da minha colaboraçao, estarei à disposiçao,apesar da minha ausencia do país!
abraço
Pedro Ribeiro
Caro Jorge:
A escola chamava-se “Escola Mista de Lufreu” ou “Escola Primária Victor Cordeiro” dado ter sido mandada construir por Joaquim Ribeiro Cordeiro, natural de Lufreu.
Este homem, analfabeto, que um dia partiu para Lisboa, com uns tamancos (socos de madeira) nos pés, que deitou à água quando apanhou a barca no Porto da Raiva, fez fortuna e, decidiu construir uma escola na sua terra natal, em homenagem ao seu filho Victor, que havia falecido com cerca de 12 anos.
Procurou então adquirir terreno para a construção, mas a pequena povoação de Lufreu não dispunha de um local adequado. Decidiu-se pois pela compra dos terrenos que viriam a formar a denominada “Quinta da Escola” ou “Quinta da Atouguia” na vizinha povoação da Cruz do Soito, onde mandou edificar a escola, inaugurada em Outubro de 1948, a que deu o nome do seu filho, “Victor Cordeiro”. Oficialmente foi designada por “Escola Mista de Lufreu” por respeito à vontade e à origem do benfeitor.
Como é do conhecimento geral, a escola encontra-se desactivada há vários anos e a quinta envolvente é hoje um espaço presumivelmente abandonado, fruto de um empreendimento urbanístico falhado.
Quanto ao edifício da ex-escola, que se encontra em estado de pré-ruína, é lamentável não haver uma entidade capaz de promover a sua manutenção e requalificação, enquanto espaço de utilidade pública, com características únicas entre as suas “congéneres” , fruto da traça, do espaço e da localização.
Caro Coimbra: uma vénia!
Obrigado pelo esclarecimento! Muito bem!
E concordo contigo, é uma pena ver aquele edifício abandonado, ali à beira da estrada!
Um grande abraço!
Para a semana bebemos um tinto!
eu prometo que um dia destes faço um texto sobre a Estrela d’Alva, que merece todo o nosso respeito e carinho, por tudo o que tem feito por S. Paio!. Concordo pelenamente :)
Manuel Cardoso
Boa tarde,
estou abismada com as coisas que descubriu passados tantos anos.
A mensagem que li, o porquê da escola ser de Lufreu, é a mesma que lhe ia contar.
O SR Ribeiro Cordeiro nasceu em Lufreu que por sinal foi na minha casa. Diziam me que o quarto dos pais era, onde è a minha cozinha.
E com o programa do teatro, A boneca!! tenho uma historia que nunca mais esqueci dessa dita boneca! Lembro como se fosse hoje, um dia se calhar lhe contarei!!!
cumprimentos a todos
Aurora
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