quinta-feira, 21 de abril de 2011

Recordar é viver...

Meus amigos,

Estamos em plena Semana Pascal, começam-se a arranjar as casas para se receber o Senhor e a sua bênção de uma forma mais acolhedora. Uma tradição… mais uma que espero que não se perca no tempo!

Mas hoje vim ao blog só para ressuscitar esta saga que também se estava a perder no tempo.

Descobri uma pessoa em S. Paio que a nível fotográfico é um verdadeiro arquivo! Pois é, a Fernanda Coelho tem registos de momentos, de épocas, de pessoas que fiquei admirado! Conheci família que nunca vi, recordei pessoas que me despertam saudades, mas também muitas lembranças na minha cabeça!

No meio dessas fotos, hoje trago-vos uma que ainda tem um representante entre nós. Pelo que eu entendi, este era um grupo que já nesta altura se juntava para fazer umas “almoçaradas”… como estão a ver, um hábito que nos está no sangue!

Ora, como a própria fotografia tem escrito no seu verso: “Recordação do dia 19 de Março de 1963 – São Paio – os Josés e seus amigos”

Nesta foto, e começando na fila de cima da esquerda para a direita, seguindo na mesma ordem na fila de baixo e acabando na senhora, temos o meu tio Fortunato (de copo na mão), José Alves, António Coelho, José Fernandes Madeira, e o Aires Madeira. Passando à fila de baixo, José Castanheira, José Cordeiro (Zé Carquejo), Francisco Fonseca (o meu avó), António “da Ribeira” e a ti' Encarnação "da calçada".

Uma representação da minha família da Ribeira (avô e tios)! Além de recordações de família, obviamente também tenho histórias “quase de encantar” que ainda ouvi contadas na primeira pessoa principalmente pelo Aires Madeira. Uma pessoa com uma riqueza cultural que me recordo dos meus tempos de adolescência e das tardes passadas atrás do balcão do Café Cruzeiro em que, entre um copo e outro, ouviam-se histórias, passagens, hábitos de muitos “antigos”.

Como vos disse, uma prática ancestral, que também não podemos deixar cair por terra: as "almoçaradas" com os amigos!

Boa Páscoa!

Até breve!
JC

terça-feira, 19 de abril de 2011

A tradição ainda é o que era...

...ou quase!

Meus amigos,

Estamos na última semana da Quaresma, o tempo que antecede a Páscoa, um marco na história da Igreja Católica.

No domingo que antecede o Domingo de Páscoa, celebra-se o Domingo de Ramos! Para quem não conhece o significado deste dia, o Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. No Domingo de Ramos, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração.

Em São Paio, também não fugimos à regra! Celebramos o Domingo de Ramos, sempre me lembro de celebrar já do tempo dos meus avós. Houve anos quase que havia competição de quem levava o ramo maior… O meu falecido avô Francisco costumava ir ao Val-de-Açores buscar ramos de loureiro. Depois juntava mais uma rama de oliveira, alecrim e para lhe dar a imponência, os ramos de palmeira! Não me recordo o que o ramo levava mais...

No passado domingo, celebrou-se a Missa pelas 14horas com a bênção dos ramos cá fora no Adro da Igreja (porque S. Pedro assim o permitiu!).

A celebrar a cerimónia esteve um Padre da Diocese de Coimbra. Parece que agora só temos a presença de um Padre de 3 em 3 semanas (António, com jeitinho consegues ultrapassar esta média!). Não sei, nem compreendo esta rotina! Ainda não compreendi o porquê de se ter retirado um Padre a várias Paróquias se não havia outro para o substituir de imediato! Só uma questão de valores e respeito...! Mas deve ser um problema meu, sempre fui lento de compreensão!
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Domingo a Missa vai ser ao meio-dia e um quarto! Ou seja, 12:15!

Lá estaremos!

Um abraço,
JC


terça-feira, 12 de abril de 2011

Obras...!

Meus amigos,

Hoje venho a blog para vos mostrar o que muda em S. Paio!

A Aldeia é antiga e nem sempre as ruas foram feitas a pensar que um dia houvesse carros, tractores ou camiões. Se há sítios que são largos, com boa visibilidade, também os há estreitos! E nem sempre são na rua mais movimentada!

Uma dessas ruas, da qual me recordo muito bem da minha adolescência é a rua de Santo António. Começa um pouco estreita ao chafariz, vai alargando até às Alminhas de Sto António para depois quase estrangular à passagem entre a casa do Zé Duarte e a casa do Zé Ramos.

Olha essa passagem foi agora melhorada, com a alteração da entrada da casa do Zé Duarte. Isto veio permitir o alargamento da via assim como o aumento da visibilidade.

A esquina da casa antes era protegida por uma pedra que o Zé Duarte tinha na entrada. Antes de bater na esquina, acertava-se na pedra! Não sei o que ele lhe fez, mas dava um belíssimo pisa-papéis!

Fica uma foto do durante a transformação e do resultado final!

S. Paio em melhoramentos!

Voltarei no fim-de-semana com a saga “trabalhos no campo”!

Abraço,
JC

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O regresso com várias notícias...

Caros amigos,

Antes de tudo estou vivo e bem! Obrigado desde já pelas numerosas mensagens recebidas quer por e-mail e facebook! Uma ausência algo forçada mas há situações que não estão ao nosso alcance e a consequência são períodos de tempo de ausência!

Mas cá vamos nós, de novo, arrancar para mais umas novidades de S. Paio!

Hoje aproveito o para vos falar de dois assuntos relacionados com a mesma família.

Um deles um pouco mais triste, pois foi hoje sepultada Maria da Encarnação dos Santos, esposa do falecido Zé Castanheira. Minha prima em 2º grau por parte da minha mãe, sempre foi uma pessoa que me lembro de estar por ali sentada à porta de casa. Lá passávamos e lá estava ela… À família enlutada o blog envia sentidas condolências.

O outro assunto que já vai um pouco fora de tempo mas que não posso deixar de referir, e daí a ligação ao assunto anterior, o Alexandre Madeira organizou pelo 2º ano consecutivo mais um EncontrUMM São Paio de Mondego, que mais não é do que um passeio em veículos de todo-o-terreno da mítica marca UMM, que significa União Metalo-Mecânica (uma empresa metalúrgica e automobilística portuguesa que foi fundada a 1977 com o propósito de fabricar jipes 4x4 para a agricultura, indústria e serviços).

Isto tudo aconteceu no passado dia 6 de Março (há 1 mês… uppsss!), e resumidamente constou num passeio calmo pelos belos locais da freguesia, por terra claro está, e culminou com um almoço na Associação. Este almoço foi “bem” interrompido pelo Rancho Folclórico Cultural e Etnográfico da Casa do Povo de S. Pedro d’Alva na sua digressão carnavalesca de que eu já vos falei aqui.

Eu escrevi “bem interrompido pois foi um momento diferente e engraçado para supresa de todos os que participavam neste passeio, incluindo o organizador!

Por falar nele, o Alexandre Madeira, tentou assim dinamizar a nossa aldeia tendo sido muito bem sucedido na sua missão.

Quem veio gostou, saíram satisfeitos e prometem voltar! A esta iniciativa, além da Associação Cultural e Desportiva (eu sei.. tenho de pagar as quotas!), juntou-se a Junta de Freguesia.

Deixo-vos com o link do fórum onde tudo isto esta muito melhor documentado e ilustrado com fotos e vídeos. VEJAM AQUI!!

Até já,
JC