Meus
amigos,
Este
fim-de-semana dei um salto à aldeia… as estadias são curtas para tudo o que uma
pessoa queria fazer, para dar atenção a todos quantos a merecem, para dar nem
que fosse um simples abraço a todos que queremos…
Cumpri
alguns dos objectivos que levava, embora que eu não seja uma pessoa de muitas
organizações… É normal em mim: qualquer semelhança entre aquilo que tenho
planeado e o que acontece, é uma mera coincidência se existe algo que bata
certo! Se a vida nos surpreende a cada momento, para quê ter uns planos
aprofundados sobre a mesma… O vento também sopra cada dia de seu lado!
Bem,
mas com tudo isto, tinha um recado no Val-das-Casas para passar em casa da
Fernanda Pinto. O meu pai só me disse que ela tinha lá uma coisa que me queria
mostrar.
Outro
parêntesis no meu texto: já há muito que deixamos de ter uma aldeia
completamente dedicada à agricultura e pecuária de subsistência. Será que foi
uma evolução? Não sei e tenho uma opinião sobre o assunto que alguns conhecem e
pela linhagem que este blog segue por vezes é muito fácil de saber qual é, mas
não passa disso mesmo: uma opinião pessoal!
Que
tenho saudades de uma arranca das batatas, com a merenda a meio da manhã de
filhoses com mel, peixe frito e um tinto no meio da terra, tenho sim senhor!
Que tenho saudades de uma malha de trigo e centeio ou de ir para cima da
saudosa máquina de malhar o milho do ti’ Zé do Pátio, também é verdade, mas
tudo muda e quem não se adapta… ou vence ou morre!
Mas
isto tudo para dizer que no Domingo passei por casa da Fernanda! Quando não é o
meu espanto que ao fundo do terreno dela encontro um curral onde ela está a
criar 22 leitões! Com as respectivas mães, que são só 2! A divisão das crias
são 10 + 12!
Os
animais todos vivaços por lá andam sempre em busca de algo para comer ou então
a correr atrás da mãe a ver se são horas de mamar… é giro ver os animais de um lado para o
outro! Há para todos os gostos: os típicos, uns riscados, outros de tom castanho-escuro
e um malhado! Muito mais giro e agradável é ver que ainda há pessoas com genica
para este tipo de trabalho! Um abraço para a Fernanda Pinto!
Um
abraço,
JC