Semana Santa já passou, Páscoa também e lá fomos à aldeia ver o que de
melhor ela tem…
Sexta-feira não se come carne, há peixe para assar. O tempo parece
ajudar e chuva, só umas pingas para assustar…
Este dom era do meu avô Chico, o de fazer rimas! Eu não o herdei e,
vocês, primos e primas?
Em modo normal de escrita, o fim-de-semana da Páscoa lá se passou.
Depois de uma semana marcada de forma negativa por mais 2 falecimentos na
aldeia, o fim-de-semana foi tranquilo. O tempo continuou incerto... uns raios
de sol, alguma chuva fraca, mas deu para andar cá por fora. As noites ainda estavam frias
mas nada que assuste e há sempre alguns cavacos para meter a arder.
Aproveitou-se para se fazerem alguns folares. Tenho de convencer a
minha mãe a fazê-los em outras alturas do ano…
A visita Pascal este ano começou meia hora mais tarde do que o
habitual. Há muita casa desabitada na aldeia mas felizmente, há muita gente que
continua a abrir a porta e a receber aqueles que, em detrimento de estarem com
as suas famílias ou simplesmente em casa, lá vão de porta em porta.
Este ano o
ti’ Zé Madeira e a esposa, Arminda, a Ilda do ti’ Zé Neves, a pequena Ana Carolina, a Emília do Val-de-Açores
e o Manel da Estrela d’Álva… Acho que assim identificam todos! Após a
interrupção para almoço e celebração da Missa (que ocorreu pelas 15:30), a
visita Pascal prosseguiu com a Arminda a ceder o seu lugar à São Ramos (ou São do ti’ Jaime).
Correu tudo muito bem, ao enxuto, sempre com a hospitalidade habitual
das nossas gentes!
Continuo a achar que nesta altura do ano, com as temperaturas baixas e bastante humidade no solo, deveria haver uma autorização para o uso de foguetes. E um patrocínio para comprar meia dúzia... Se é festa, é festa! Perdi a conta aos anos em que o morteiro lançado à minha porta me fazia saltar da cama! A coisa funcionava...
Um abraço e prometo ser até breve!
JC
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