quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Faleceu o ti'Joaquim do Forno...

Meus amigos,

começo este mês de Fevereiro com uma triste notícia. Mais um Casal de S. Paio que perde o seu único habitante.

O ti'Joaquim do Valeiro do Forno deixou-nos aos 83 anos de idade.

Um homem nascido a 1928, que assistiu a uma Guerra Mundial, viu um virar de século e iria celebrar o seu 84º aniversário no dia 8 de Agosto.

Morreu de insuficiência pulmonar nos Hospitais da Universidade de Coimbra eram 9:30h da manhã.

O seu funeral realiza-se amanhã (quinta-feira) pelas 15h para o Cemitério Paroquial de S. Paio, sendo celebrada Missa de corpo presente na Capela da Nossa Senhora das Neves, nas Ermidas.

Era pai do Valdemar Dias Almeida.

Por várias vezes já tinha falado dele aqui no blog, principalmente sobre a sua adega, muito típica, daquelas que ainda são escavadas na terra e com um rego de água (das chuvas) que atravessava do cimo ao fundo.

Continuamos a ficar cada vez com menos gente nesta terra pequenina do Concelho de Penacova. Nós sabemos que é a ordem natural da vida, mas custa sempre ver as pessoas que nos são próximas a desaparecer.

O blog deixa aqui as nossas condolências aos familiares e amigos! Um grande abraço ao Valdemar.

Até breve, amigos!
JC

3 comentários:

Anónimo disse...

As minhas mais sentidas condolências! Nao passava uma festa das Ermidas sem o visitar! Um grande Senhor que deixará em todos nós um enorme vazio...muita saudade!! Bem haja Sr Joaquim. Ate sempre
Pedro Ribeiro

A. Costa disse...

Para o Valdemar e restante família, as nossas sentidas condolências.
António Costa

Sonhador disse...

Que vida...
Os últimos Natais já foram passados na minha casa onde nos fazia companhia até quando aguentava.
Homem moldado pelo tempo, pela verdadeira austeridade, pela guerra, pela própria vida, que tinha a tal adega de terra batida onde terminavamos quase sempre a Visita Pascal.
Comiamos aquelas perdizes, "que mais não passavam do que cebolas abertas ao meio com sal e vinagre" e bebiamos aquela pinga que por ali era abundante.
Começo a já ter muitas recordações e isso por um lado é muito mau, mas por outro é sinal de que ainda estou vivo.
Quero deixar aquela saudade que nos vem da partida de um amigo sempre discreto mas atento à vida, atento à terra que o viu nascer.
Descansa em paz Joaquim de Almeida como de paz foi sempre a tua vida!