Segunda-feira…ui
que frio! Durante o dia houve a tradicional missa, a que continuam a ir os
verdadeiros crentes. Como sempre, muito pouca gente presente, porque a maior
parte das pessoas ainda não se tinham levantado. Recuperar energias? Não é
fácil e já íamos com três dias de festa.
Durante a tarde foram
aparecendo algumas pessoas pelas Ermidas, ainda se viu uns quantos jogarem à
malha e ao Bingo. No final da tarde lá se começou a leiloar todos os produtos
angariados pelos “Verdadeiros Artistas” durante o dia de sábado.
O leilão decorreu a bom
ritmo, porque começava a chegar a hora da merenda e as mesas de madeira,
começavam a encher-se de pessoas que traziam o seu farnel para comer nas
Ermidas como vem sendo tradição.
Mas o frio… meu Deus o
frio. Não sei que mal fizemos…mas de certeza que muito, porque as noites Agosto
ficam completamente geladas por alturas da nossa festa. O baile lá começou com
a banda Chiclete…com uma atuação melhor do que a do ano passado, e com o
arraial composto mas… Isso mesmo que estão a pensar!
As bebidas não se
venderam, as pessoas não tiravam os casacos, nem as camisolas, alguns até
samarra trouxeram e assim se passou mais uma noite com o bar à espera de
clientes. Claro que no fim, sempre apareceram uns resistentes que nem do frio
quiseram saber e foram à luta… até de manhã.
Terça-feira…Tempo
de recuperar algumas horas de sono, retemperar as forças e preparar os
assadores para a sardinhada que iria acontecer a seguir ao jogo de futebol entre
solteiros e casados. Depois de um jogo empatado, “que começa a tornar-se uma
rotina”, as pessoas começaram a deslocar-se novamente para as Ermidas onde já
estava tudo preparado para a tal sardinhada tradicional.
Mesas cheias, mas com
muito menos pessoal do que no ano anterior. O frio, esse tinha abrandado um
pouco e depois da sardinha houve que afinar as vozes para o Karaoke, com a
Liliana e o Azevedo que animaram as coisas pela noite fora.
Como quase sempre, esta
noite dedicada às pessoas da terra foi excelente e excederam todas as
espectativas. Depois da entrega dos prémios das “cabras” o pessoal libertou-se
para a melhor noite, na minha opinião, se calhar até por saberem que já não
havia mais prémios para entregar.
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E assim foram os dias da Festa...
Para relatar estes dois últimos dias, pedi ajuda ao Catela pois, como habitual, regressei a Lisboa na tarde de 2ª feira!
Um abraço e é tempo de fazer um balanço... hummm, já 'tá!
JC
1 comentário:
Grande descrição! È verdade!
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