sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL...


Meus amigos,

Venho ao blog simplesmente para vos deixar uma mensagem de Natal, nesta quadra tão especial!

Todos os dias do ano que agora está quase a terminar, vocês estiveram presentes no meu pensamento (uns mais do que outros, obviamente...), alguns fizeram-me sorrir, as palavras de outros confortaram-me, outros nem por isso, mas é com todo o carinho que desejo A TODOS um Natal repleto de alegrias, todos os vossos sonhos se concretizem.. se não for neste Natal, que seja nos próximos! 

Hoje não é dia para grandes textos!

Feliz Natal!!! A prenda maior que vos posso dar, é continuar atrás deste teclado!

Um abraço,
JC

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Quem és tu, Zé Gato..?


Meus amigos,

Era o nome de uma série que passava na televisão, acho que agora dá na RTP Memória, já há uns anos valentes, com actores que hoje alguns já faleceram, outros já são avós!

Antes de esta série aparecer, já nós por S. Paio e arredores sabíamos quem era o Zé Gato! Vive num dos Casais que a freguesia tem denominado por Vale das Ermidas (para o ano vou fazer um post sobre os numerosos Casais que existiram na freguesia e que muitos estão completamente destruídos ou outros que estão debaixo de água).


Quem cedo começa, tarde acaba e assim, Zé Gato farto de ver a placa que indica o nome do local onde habita, partida e derrubada no chão, meteu mãos à obra e construiu um novo assento para ela. No entroncamento, situado mesmo em frente ao Talho e Mini-mercado da Graça, lá está de novo a placa, visível, de utilidade pública! 

Não sei se foi a prenda de Natal do Zé Gato para a Freguesia, mas ficou muito bem! 

Já agora, a placa que indica a Gândara de Cima está também toda partida...

Um abraço ao Zé Gato! Ainda volto antes do Natal!

Até já,
JC

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Arquitecturas... ou melhor, arquiteturas!




Meus amigos,

Hoje volto ao blog para vos falar, como prometido, de arquitecturas. Como devem reparar, há alturas em que as notícias não abundam, e no final do ano também é mais complicado para mim dedicar algum tempo à escrita. As ajudas são sempre bem-vindas e há assuntos aos quais nunca dei importância mas que alguém me desperta a curiosidade e faz com que eu me mexa…

Foi o caso deste texto e da última vez que fui a S. Paio, o meu primo Zé comentou comigo que a Virgínia do Chico Bento lhe falou sobre os balcões de pedra que existiam antigamente nas casas e os quais se foram perdendo no tempo!

Dando uma volta por S. Paio facilmente encontramos e reparamos em alguns exemplos desta bela arquitectura. Acredito que antigamente seriam muito mais mas foram dando lugar  ao cimento.

Estes balcões são normalmente construídos em granito. Penso que são uns dignos guardiões de histórias. Por cada um que vi nem imagino as gerações que já passaram por aquelas pedras. Para muitos seria um lugar de eleição para sentar um pouco a descansar ou a apanhar um pouco de sol e trocar algumas palavras com um vizinho ou parente. Acho que elas guardam essa história… outros tempos e gentes!


 
As pedras desses balcões estão gastas e o tempo agrava o seu estado… também a nossa memória vai ficando apagada.

Um abraço,
JC

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Comércio ambulante.. porta-a-porta!



Meus amigos,


Volto ao blog para vos falar, não de um tipo de comércio que ainda hoje há e do qual o ti' Jerónimo Craveiro e depois o Alcides se dedicaram, que era a venda ambulante de terra em terra com uma carrinha que é um autêntico mercado sobre rodas, mas de uma arte e pessoas que são os amoladores. 

 Não sei com que frequência por lá aparecem mas, de vez em quando, lá se começa a ouvir uma flauta de pã de canos ou plástico como apito, chamada em espanhol de chiflo, a qual sopra fazendo soar suas tonalidades consecutivas, de grave a aguda e vice-versa, a anunciar a proximidade do amolador! Também é conhecido pela arte de reparar chapéus de chuva.


Foi o caso de sexta-feira passada, o amolador andou a percorrer as ruas da freguesia para oferecer seus serviços de amolar facas, tesouras e outros instrumentos de corte. Montado na sua bicicleta, já de estilo “montanha” (em substituição das famosas pasteleiras), esta tem montado o esmeril mecânico com uma pedra de amolar. Para a fazer girar, basta para isso colocar a roda traseira da bicicleta sobre o cavalete, meter uma correia  que vai da roda traseira ao esmeril e dar aos pedais. 


Havia, e ainda há, a crença de que o amolador anuncia chuva… e parece que no fim-de-semana choveu qualquer coisa!

Mais uma situação do nosso atento repórter!

Volto com arquitecturas!

Um abraço,
JC